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quarta-feira, 22 de junho de 2016

o vídeo da verdade!

 
Essa contrapropaganda foi criada em grupo, como requisito da disciplina de mídias e educação, ministrada pela professora Joice Esperança na Universidade Federal de Rio Grande - FURG. 
Nossa ideia ao criar essa contrapropaganda não é criticar a marca em questão, quanto à qualidade dos produtos, que são realmente de alta qualidade, mas sim criticar seu valor, bem como a sensação de desejo que ela alimenta em seus consumidores, levando-os a desejar e pagar o que for necessário para ter uma versão mais nova.
Nesse sentido, nossa critica está no consumismo, questionando até que ponto o desejo pelo novo, atende nossas necessidades, ou seja, precisamos realmente trocar nossos aparelhos cada vez que um lançamento da marca nos é oferecido?


          O presente texto tem por objetivo relatar um pouco do aprendizado obtido ao decorrer das aulas da disciplina de Mídias e Educação. Aulas as quais nos possibilitou, problematizar diversos temas relacionados as mídias e revelou para mim questões que até então não eram conhecidas, devido não terem sido problematizadas antes.
Com a disciplina, podemos construir com criticidade argumentos aos quais podemos nos utilizar no meio educacional (escola) para a problematização das mídias as quais hoje nossos educandos estão diretamente ligados. Pois, na sociedade atual podemos observar que o mundo tecnológico está em auge e desperta interesse dos espectadores a todos os momentos. E o que cabe a nós educadores é problematizar e juntamente com o aluno observar esses meios tecnológicos com mais atenção e problematizando se o que estamos lendo, ouvindo e/ou vendo, é produtivo ou não para nós. Problematizando também, que nem sempre precisamos utilizar desses meios tecnológicos para realizar certas coisas, ou concordar com o que nos é proposto ou apresentado sem questionar ou refletir sobre isso.
Devemos também, estar atentos aos estigmas apresentados na internet e no meio televisivo. Já que, os mesmos procuram influenciar o telespectador para o consumo ou para ideais, aos quais nem sempre correspondem com que é real. Buscando influenciar em seu modo de ser, de pensar e de ver o mundo.
Portanto, acredito que a mídia “está aqui e agora” e cabe a nós, educadores, inserir em nosso dia a dia o que é natural para a geração dos nossos educandos (as mídias). E através do trabalho para com as mesmas leva-los a compreender que tudo deve ser pensado e questionado e que nem sempre o que nos é apresentado é real ou fundamental e deve ser visto como única solução. Levando-os a observar que os mesmos devem estar atentos a como utilizam essas mídias em seu dia a dia. Pois, a tendência hoje é politizar a vida privada e privatizar a vida pública.

terça-feira, 31 de maio de 2016

(…) Sua dependência não se limita ao ato da compra. Lembre-se, por exemplo, o formidável poder que os meios de comunicação de massa exercem sobre a imaginação popular coletiva e individual. Imagens poderosas, mas reais que a “realidade”, em telas ubíquas estabelecem os padrões da realidade e de sua avaliação, e também a necessidade de tornar mais palatável a realidade “vivida”. A vida desejada tende a ser a vida “vista na TV”. A vida na telinha diminui e tira o charme da vida vivida: é a vida vivida que parece irreal, e continuará a parecer irreal enquanto não for remodelada na forma de imagens que possam aparecer na tela.                   

 – Zygmunt Bauman em Modernidade Líquida.