Mídias e Educação na contemporaneidade!
Seguidores
segunda-feira, 27 de junho de 2016
quarta-feira, 22 de junho de 2016
o vídeo da verdade!
Essa
contrapropaganda foi criada em grupo, como requisito da disciplina de
mídias e educação, ministrada pela professora Joice Esperança na
Universidade Federal de Rio Grande - FURG.
Nossa
ideia ao criar essa contrapropaganda não é criticar a marca em questão,
quanto à qualidade dos produtos, que são realmente de alta qualidade,
mas sim
criticar seu valor, bem como a sensação de desejo que ela alimenta em
seus consumidores, levando-os a desejar e pagar o que for necessário
para ter uma versão mais nova.
Nesse
sentido, nossa critica está no consumismo, questionando até que ponto o
desejo pelo novo, atende nossas necessidades, ou seja, precisamos
realmente trocar nossos aparelhos cada vez que um lançamento da marca
nos é oferecido?
Com a
disciplina, podemos construir com criticidade argumentos aos quais podemos nos
utilizar no meio educacional (escola) para a problematização das mídias as
quais hoje nossos educandos estão diretamente ligados. Pois, na sociedade atual
podemos observar que o mundo tecnológico está em auge e desperta interesse dos
espectadores a todos os momentos. E o que cabe a nós educadores é problematizar
e juntamente com o aluno observar esses meios tecnológicos com mais atenção e
problematizando se o que estamos lendo, ouvindo e/ou vendo, é produtivo ou não
para nós. Problematizando também, que nem sempre precisamos utilizar desses
meios tecnológicos para realizar certas coisas, ou concordar com o que nos é
proposto ou apresentado sem questionar ou refletir sobre isso.
Devemos também,
estar atentos aos estigmas apresentados na internet e no meio televisivo. Já
que, os mesmos procuram influenciar o telespectador para o consumo ou para ideais,
aos quais nem sempre correspondem com que é real. Buscando influenciar em seu
modo de ser, de pensar e de ver o mundo.
Portanto,
acredito que a mídia “está aqui e agora” e cabe a nós, educadores, inserir em
nosso dia a dia o que é natural para a geração dos nossos educandos (as
mídias). E através do trabalho para com as mesmas leva-los a compreender que
tudo deve ser pensado e questionado e que nem sempre o que nos é apresentado é
real ou fundamental e deve ser visto como única solução. Levando-os a observar que os mesmos devem
estar atentos a como utilizam essas mídias em seu dia a dia. Pois, a tendência
hoje é politizar a vida privada e privatizar a vida pública.
terça-feira, 31 de maio de 2016
(…) Sua dependência não se limita ao ato da compra. Lembre-se, por exemplo, o formidável poder que os meios de comunicação de massa exercem sobre a imaginação popular coletiva e individual. Imagens poderosas, mas reais que a “realidade”, em telas ubíquas estabelecem os padrões da realidade e de sua avaliação, e também a necessidade de tornar mais palatável a realidade “vivida”. A vida desejada tende a ser a vida “vista na TV”. A vida na telinha diminui e tira o charme da vida vivida: é a vida vivida que parece irreal, e continuará a parecer irreal enquanto não for remodelada na forma de imagens que possam aparecer na tela.
– Zygmunt Bauman em Modernidade Líquida.
Assinar:
Postagens (Atom)